fio rígido
Fio rígido - Se você não conhece um fio rígido e não sabe a diferença entre ele e um cabo flexível, este conteúdo pode te ajudar!

Fio rígido – Qual a diferença entre ele e o flexível? 

Se você sempre teve aquela curiosidade sobre eletricidade, mas se sentia meio perdido com tanta coisa técnica, relaxa que você tá no lugar certo! Aqui a gente vai tornar fácil de entender essa história de fio rígido e cabo flexível.

Então, você já se perguntou como isso tudo funciona? Sabe a diferença entre um fio rígido e um cabo flexível? Ou tá querendo descobrir como dá pra economizar energia sem correr riscos com a elétrica?

Neste conteúdo, eu vou te mostrar como a elétrica pode ser fácil, não importa se você é da área, está estudando ou só quer mesmo entender como as coisas funcionam na sua casa.

Ah, uma coisa importante: ter um profissional qualificado e ficar de olho nas normas regulamentadoras é indispensável para qualquer serviço elétrico, viu? 

Fio rígido consome mais energia? 

Quando falamos sobre o uso de energia em fios elétricos, como os fios rígidos, muitas vezes aparecem dúvidas se um tipo de fio consome mais energia que outro. Mas a verdade é que um fio rígido não consome mais energia do que um fio flexível.

O que realmente influencia o consumo de energia não é o tipo do fio, e sim a resistência elétrica do material utilizado na sua fabricação e quão eficiente é a instalação. Seja um fio rígido ou flexível, se eles forem feitos do mesmo material e tiverem a mesma seção transversal, a resistência elétrica será quase a mesma.

Portanto, o essencial é escolher o fio certo para a carga elétrica que ele vai carregar. Ou seja, um fio de tamanho não adequado para uma carga específica pode causar mais perda de energia, não importando se é rígido ou flexível.

Por exemplo, um fio muito fino usado para uma carga alta pode esquentar mais e perder mais energia. Isso ficou compreensível?

Agora, para esclarecer um pouco mais, vamos falar sobre as diferenças entre o fio rígido e o fio flexível.

A diferença entre fio rígido e cabo flexível 

Vamos agora realizar uma comparação entre o fio rígido e o fio flexível de 2,5 mm². Sendo este último bastante usual no mercado. 

Sendo assim, com nossa máquina já ajustada, iniciaremos o experimento. Primeiramente, aplicamos 30 amperes, monitorando a variação da temperatura.

Confira no vídeo a seguir:

Teste com Fio Flexível

No início, a temperatura do fio flexível está por volta de 30 graus Celsius, indicando que este fio é adequado para suportar aproximadamente 21 amperes. 

Sendo assim, à medida que aumentamos a corrente elétrica, e ao chegar a 160 amperes em 20 segundos, a cobertura isolante do fio começa a se fundir. 

Consequentemente, a temperatura ultrapassa os 160 graus, mas, interessantemente, o fio flexível mantém sua integridade sem se partir.

Teste com Fio Rígido

O mesmo processo é repetido com o fio rígido de 2,5 mm². Iniciamos também com 30 amperes, notando que a temperatura inicial está em torno de 28 graus Celsius. 

Desse modo, elevando a corrente para 160 amperes, observamos uma reação parecida com a do fio flexível. Porém, a temperatura do fio rígido vai além, chegando a mais de 400 graus. 

Neste ponto, detectamos fumaça espessa e um odor forte. Ao contrário do fio flexível, o fio rígido acaba se rompendo.

Análise dos Resultados

Há uma preocupação quanto à toxicidade da fumaça liberada por ambos os tipos de fio, já que sua isolação é feita de PVC. Isso porque, existem alternativas no mercado, como os cabos livres de halogênio, que apresentam menor toxicidade. Em relação à resistência, o fio rígido se partiu, ao passo que o flexível resistiu. 

Além disso, diversos aspectos podem ter influenciado esses resultados. Contudo, é relevante ressaltar que ambos suportam correntes bem acima de seus limites nominais sem incendiar, o que é um aspecto positivo.

Pessoalmente, prefiro utilizar o fio flexível em construções pela sua facilidade de manuseio. É fundamental optar por marcas de confiança para assegurar a segurança dos usuários. 

Por fim, é importante frisar que nossos testes têm fins educativos e não substituem análises feitas em laboratórios especializados. Sempre siga as especificações técnicas dos produtos ao instalar.

Capacidade de corrente cabo

Inicialmente, é importante destacar que a seguinte tabela representa uma visão geral e pode haver variações conforme o fabricante e as especificações de cada tipo de cabo. 

Sendo assim, podemos dizer que a capacidade de corrente de um cabo é determinada por diversos elementos, tais como:

  • Material utilizado;
  • Tipo de construção;
  • Condições de instalação.

Por esse motivo, é essencial consultar as informações fornecidas pelo fabricante e seguir as normas técnicas locais para selecionar o cabo mais adequado para cada situação. 

Agora, vamos examinar as características de cada tipo de cabo:

Aspecto Cabo Rígido Cabo Flexível
Material Comumente feito de cobre ou alumínio, em forma sólida Composto por cobre ou alumínio, em múltiplos filamentos flexíveis
Flexibilidade Menor, tornando-o mais difícil de dobrar e manusear Maior, o que facilita a instalação em locais estreitos
Capacidade de Corrente Varia; geralmente similar ao cabo flexível, mas a estrutura sólida pode afetar Varia; a configuração flexível pode influenciar na dissipação de calor e capacidade de corrente
Durabilidade A menor flexibilidade pode resultar em mais desgaste em situações que requerem movimento Mais resistente a flexões e movimentos constantes
Aplicações Comuns Utilizado em instalações fixas, como paredes ou conduítes, onde há pouco movimento Ideal para locais que exigem maior flexibilidade, como móveis ou equipamentos móveis
Reação ao Teste de Corrente Rompe sob alta corrente (exemplo: 160 amperes), com temperatura ultrapassando 400 graus Mantém-se íntegro sob condições similares, demonstrando melhor tolerância ao calor e à corrente elevada
Emissão de Fumaça e Toxicidade Produz fumaça densa e potencialmente tóxica quando exposto a altas temperaturas Emite menos fumaça em comparação, porém ainda com possível toxicidade

Essas informações servem como um guia para entender as diferenças fundamentais entre os cabos rígidos e flexíveis. Mas, vale lembrar que é sempre fundamental ouvir a orientação de um profissional especializado.